Cerimônia de chegada dos despojos de Bárbara Heliodora em Ouro Preto

18 de abril de 2024

Notícias

A presidente do SSA-Servas e primeira-dama do Estado, Sra. Christiana Renault, participou da cerimônia de chegada dos despojos de Bárbara Heliodora, considerada heroína da conjuração mineira e pioneira na literatura nacional. A homenagem foi realizada em Ouro Preto (MG), nessa terça-feira, 16/04.

A urna saiu de São Gonçalo do Sapucaí, cidade natal da poetisa mineira, e foi levada até à Igreja de Nossa Senhora do Carmo, onde foi recebida pelas autoridades presentes. Despojos, nesse caso, significa uma pequena porção de terra retirada da sepultura onde esteve enterrada Bárbara Heliodora. A terra será depositada no Museu da Inconfidência no dia 21 de abril.

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A Sra. Christiana fez uma reflexão sobre a participação de Bárbara Heliodora na conjuração mineira e o papel das mulheres na sociedade, e destacou a importância da liberdade. “Somente nós podemos pensar a liberdade, apreciá-la e cultuá-la, é o que nos faz humanos”.

FAOP

Durante a passagem pela cidade, a primeira-dama também visitou a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), que desempenha um papel vital na preservação da rica herança cultural da região de Ouro Preto e de Minas Gerais.

Nas fotos: diretora da FAOP, Sra. Gabriela Rangel; presidente da FAOP, Sr. Jefferson da Fonseca; vice-prefeita de Ouro Preto, Sra. Regina Braga; prefeito de Ouro Preto, Sr. Angelo Oswaldo; Sra. Christiana Renault; vereadora Sra. Lílian França; presidente da OAB de Ouro Preto, Robson Figueiredo, diretor do Museu da Inconfidência, Alex Calheiros.

Quem foi Bárbara Heliodora

Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira nasceu no dia 3 de novembro de 1759 em São João del Rei/MG. Poetisa, ativista política e mãe de quatro filhos, Bárbara desempenhou um papel crucial na vida de seu marido, o inconfidente Alvarenga Peixoto, ao incentivá-lo no sonho da independência do Brasil. Bárbara faleceu em 24 de maio de 1819, sendo sepultada na igreja matriz da cidade. No ano de 1925, seus restos mortais foram retirados do local e destinados a uma vala comum no cemitério municipal. Tal atitude tornou impossível a recuperação dos seus despojos.

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